(Sofia)
Para
“surpresa” de todos acordei ,por livre e espontânea vontade, bem cedo!Os nervos
ajudaram mas o entusiasmo foi quem teve a maior “culpa”.
Lúcia-Já de
pé Sofia?-a Lúcia ainda vinha com a sua camisa de dormir e um robe que ao estar
a dar o nó ao cinto percebi que tinha mesmo acabado de acordar.
Sofia-Sim
.-ela passou por perto da minha cama e olhou para o Filipe que dormia entre
duas almofadas.-Tenho imenso que fazer e o tempo não pára .
Lúcia-A tua
irmã disse que ia ao cabeleireiro e depois vinha até cá a casa.
Sofia-Já
sei disto,e a Lúcia também vá ao cabeleireiro?
Lúcia-Sim
vou,mas depois de tomar o pequeno almoço.
Sofia-Eu
também vou ,só tenho de arrumar aqui mais umas coisas e já vou.
Lúcia-A
Sara vem com o teu vestido certo?
Sofia-Sim,função
de madrinha é assim.Só espero é que aquela cabeça no ar não se esqueça.-a Lúcia
sorriu.
Lúcia-Vais
ver que ela trás o teu vestido sã e salvo.
Sofia-Se
ela quer ficar com perfeita integridade física é bom que o faça.
Dei um
pequeno saltinho à casa de banho e depois voltei para o quarto.O Filipe que com
o barulho que o rodeava foi se começando a mexer e levei-o para o meu
colo.
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Sofia |
Sofia-Pai
eu posso tomar o pequeno almoço com o Filipe no meu colo.-tinha-me sentado à
mesa à pouco tempo e o meu pai já estava
de braços esticados a perguntar se poderia pegar no Filipe.
Pai-Mas
agora não posso pegar no meu neto?
Sofia-Só
para o pai não amuar.-levantei-me e coloquei o Filipe no seu colo.-Mais feliz?!
Pai-E como
viste não custou nada.-sorriu como se fosse ele que tivesse a “razão” no meio
desta conversa.-
Tens aí o anel que o Rúben te deu?
Sofia-Claro
que o tenho pai.-mostrei-lhe o anel.Depois de o fazer o meu pai começou a
contar a história de quando tinha pedido
a minha mãe em casamento.A Lúcia esteve ao nosso lado todo o tempo a
tomar o pequeno almoço ,mas tal como todas as vezes que se falava na
minha mãe,ela ouvia.O meu pai ficou encarregue de tomar conta do meu pequenino
por hoje,o que não tinha dito nada contra como pelo o contrario, tinha aceitado
este “cargo” com todo o gosto.As meninas tiveram o direito de se levantar mais
tarde,pois não quiseram ir até ao cabeleireiro deixando-as com tempo mais livre podendo dormir mais um pouquinho.
Levei a
Lúcia comigo ao cabeleireiro,e como não queria nenhum penteado que tivesse de
estar durante duas horas sentada, foi algo simples e que caísse bem com o
vestido que tinha escolhido.
Sofia-Ele
portou-se bem?-o meu pai estava na sala quando cheguei a casa com as
meninas que sentadas no chão e faziam uma pequeno roda envolta do Filipe que
estava no colo da Joana .
Pai-Portou-se
muito bem,comeu tudo,as meninas mudaram-lhe a fralda e agora está com as elas.
Maria-É o
Filipe é muito quietinho.-sorriu.
Sofia-Ainda
bem,e obrigada imenso às meninas e ao pai.-olhei para o relógio e já estava a
ficar muito
tarde.-Mas onde está aquela mulher pá.-tirei o telemóvel e comecei
a marquei o número da Sara.
Joana-Que
mulher?
Sofia-A
Sara.
Lúcia-Ela
deve vir aí Sofia.
Sofia-Ela
devia era já cá estar.-ela parecia demorar a atender e aquilo estava-me a
irritar.-Ela deve estar a
brincar,é que só pode..-falei para mim o que fez quem
estava na sala gargalhar.
Sara-Sim?
Sofia-Olha
mas onde estás?
Sara-Olá
para ti também.
Sofia-Sara
responde só ao que te perguntei.
Sara-Shi se
continuas com este mau humor o Rúben ainda se arrepende.
Sofia-Sara!
Sara-Ok,estou
a cinco minutos da casa do pai.
Sofia-E
tens o meu vestido?
Sara-Shi…
Sofia-Tu
não foste buscar o meu vestido?!-ouvia gargalhar.
Sara-Claro
que tenho queria só te enervar um pouco mais.
Sofia-Que
engraçadinha..Vê lá se te despachas!
Sara-Sim
chefe.-desliguei o telemóvel e atirei-o para dentro da mala.
Lúcia-Então?
Sofia-Ela
já vem a caminho.
Lúcia-Estás
a ver ,tem calma que está tudo a correr no caminho certo.
Joana-É
agora aqui o tio vai ficar com o menino que eu e Maria vamos nos vestir.
O meu pai
pegou no meu pequenino que acabou por não ficar muito tempo no colo do avô já
que eu antes de me vestir levei o meu
menino até ao meu quarto.A Sara parecia não querer chegar,e aquelas 5 minutos
começaram-se a tornem em 15 e como já tinha vestido o Filipe estava a ficar
muito aborrecido,o que não era o pretendido para este dia.
Sofia-Finalmente!!-falei
quando a Sara entrou com a Lúcia,a Sara trazia o vestido e pousou-o na cama.
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Sara |
Sara-Olhe
desculpe,mas o que interesse é que o vestido está aqui prontinho para o
vestires.
Sofia-Mas
porque demoras-te tanto?
Sara-Tive
de vestir os miúdos,e ainda me arranjar.
Sofia-Já
agora onde eles estão?
Sara-Estão
lá em baixo com João.-as miúdas abriram
a porta e estavam já prontas.As duas vinham vestidas
de brancos,com vestidos
acima dos joelhos e pareciam gémeas.-Elas tão todas lindinhas.
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Joana |
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Maria |
Maria\Joana-Obrigada.
Sara-Agora
só falta a noiva.-olharam para mim.
Sofia-Vou
já,e tu vens comigo.-apontei para a Sara que veio comigo até à casa de banho
com o vestido
sobre os seus braços.Como já estava de roube apenas o despi e com
a sua ajuda vesti o meu vestido,por ter aquela grande “cascata” de tule branco
a Sara afastou-se e abriu a porta .
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{Sofia no seu vestido} |
Sara-Estás
linda Sofia.-sorriu ao ouvi-la,enquanto estava de perfil em frente do espelho.
Sofia-Obrigada.-sai
da frente do espelho para enfrentar agora o resto do meu “publico”.
Estas todas
me deram óptimos comentários e estando cada vez mais perto da hora eu ia
ficando cada vez entusiasmada e com uma grande vontade para ir até à igreja.
Pai-Calma
filha o Rúben não vai fugir.
Sofia-Oh
pai eu sei disto só quero é ir,já está na hora não?
Pai-Vamos
andando então.
O meu pai
lá me fez a vontade e fomos para o carro,onde fui acompanhada pela a Lúcia e
o meu pequenino.As miúdas foram com a Sara,com o João e com os miúdos,o
terceiro carro a sair lá de casa fui o dos meus tios.
(Sara)
A Sofia
estava com um sorriso na cara,daqueles que não iam sair facilmente,então quando
chegámos à igreja este sorriso ficou ainda maior.
O João
levava a Inês no seu colo,e como o Guilherme era o menino das alianças não fui
logo me sentar nos bancos da igreja e fiquei perto da porta para o meu menino
estar por perto.
A chegar da hora de a missa,o meu pai abriu a porta do carro e antes de
vermos o rosto da Sofia vimos aquela grande quantidade de tule que
“transbordava” do carro .A Sofia já de pé esperou breves segundos ao meu pai ir
para a sua beira.Ela entrelaçou a sua mão
no braço do meu pai e começaram a dar alguns passos.
Aí deixei de dar completa atenção à noiva e ao papá e levei o Guilherme até ao principio do caminho para o altar.
Aí deixei de dar completa atenção à noiva e ao papá e levei o Guilherme até ao principio do caminho para o altar.
Fiquei ao
seu lado até a Sofia chegar perto dele e quando já estava a menos de dois metros
de distância afastei-me e fui para o lado do João.Todo a igreja se colocou de
pé,não eram muitos os convidados mas os que lá estavam deram total atenção à
Sofia enquanto ia a caminho do altar.
De todos o que estavam lá na igreja quem tinha maior atenção a cada passo dado pela a Sofia era o Rúben que de pé em frente do altar,perto do padre, não desvia o olhar da minha maninha que ia de braço dado com o meu pai.
De todos o que estavam lá na igreja quem tinha maior atenção a cada passo dado pela a Sofia era o Rúben que de pé em frente do altar,perto do padre, não desvia o olhar da minha maninha que ia de braço dado com o meu pai.
Na sua
frente ia o Guilherme com a pequena almofada que levava de forma mais
despreocupada possível na frente da Sofia e do avô.
A Sofia assim que deixou de estar de braço dado com o meu pai,que a deixou perto do Rúben com um sorriso e um breve toque no ombro esquerdo do noivo,fez com que assim que o seu olhar encontrou com o do Rúben ela sorrisse.
O padre iniciou a missa e nunca desviámos o olhar daqueles dois; na altura de troca de alianças o Guilherme voltou a ter “as luzes da ribalta”, foi até ao altar com a pequena almofada voltando depois para perto de mim.
A Sofia assim que deixou de estar de braço dado com o meu pai,que a deixou perto do Rúben com um sorriso e um breve toque no ombro esquerdo do noivo,fez com que assim que o seu olhar encontrou com o do Rúben ela sorrisse.
O padre iniciou a missa e nunca desviámos o olhar daqueles dois; na altura de troca de alianças o Guilherme voltou a ter “as luzes da ribalta”, foi até ao altar com a pequena almofada voltando depois para perto de mim.
Ao saber
que a missa já estava pelo o fim peguei na câmara para apanhar o “grande momento” e assim que
disse “pode beijar a noiva” tirei uma foto,ficando com uma linda recordação
deste dia.
Para a minha maninha poder ter um álbum de fotos repleto de lindas fotos do seu grande dia,com o Guilherme no meu colo antecipei-me ficando perto da porta da igreja esperando para tirar mais algumas fotos.
A Sofia e o Rúben tiraram algumas fotos,umas com a família do noivo e da noiva, depois de as fotos já terem sido tiradas podemos ir até ao local do copo de água.
Para a minha maninha poder ter um álbum de fotos repleto de lindas fotos do seu grande dia,com o Guilherme no meu colo antecipei-me ficando perto da porta da igreja esperando para tirar mais algumas fotos.
A Sofia e o Rúben tiraram algumas fotos,umas com a família do noivo e da noiva, depois de as fotos já terem sido tiradas podemos ir até ao local do copo de água.
Ao lá
chegar tínhamos uns pequeno bolinhos à nossa espera,que enquanto os noivos
tiravam as ultimas fotos nos podemos deliciar com estes bolinhos.
Sara-Filho já comeste suficiente.-o Guilherme segurava já o seu segundo bolo e a Inês estava no colo do pai,ainda “entretida” com o seu bolo e já ali andava há imenso tempo.
Sara-Filho já comeste suficiente.-o Guilherme segurava já o seu segundo bolo e a Inês estava no colo do pai,ainda “entretida” com o seu bolo e já ali andava há imenso tempo.
Guilherme-Mãe a titia quando vem?
Sara-A tia deve estar quase a chegar.
Ele terminou de comer o bolo e com a chegada dos noivos fomos até ao interior do local do copo de água.Na mesa estava a decoração que já conhecia há imenso tempo,já que tinha ido com a Sofia escolher as flores,toalhas,guardanapos,loiça..tudo aquilo que o Rúben não tinha grande paciência para acompanhar a noiva.
Sempre que olhava para a mesa dos noivos sorria ao ver no meio da Sofia e do Rúben o Filipe.
Já depois de comer o primeiro prato dei uso à câmara fotográfica e comecei a tirar alguma fotos a quem estava ao meu redor.Primeiro ao maridinho com o meu menino no seu colo,as meninas que tiveram direito a três fotos uma delas que andaram a pedir e a pedir ao Rúben para vir tirar uma foto com elas,e as outras duas sozinhas.
Ao voltar para a mesa tirei mais uma foto desta vez ao João que tinha ao seu lado um dos nossos primos.
No fim do jantar vi o Rúben puxar a Sofia até à pista de dança.Ai voltei a ligar a minha máquina e como tinha feito durante o casamento pôs-me a “captar” mais alguns momentos deste dia d.
Com o fim da música quem se levantou para pedir a mão da Sofia foi o papá,que por estar todo janota até a mim me deixa com um sorriso na cara só por o ver com este humor que não era o habitual do senhor Alberto.
Já quando a Sofia estava no altar com o Rúben que ele andava meio choroso,não era a primeira vez que “dava” a mão da sua menina, mas se havia uma certeza de todos os nossos familiares era que desta a Sofia tinha encontrado alguém que iria construir um óptimo futuro,e um desejo aqui na maninha era que viesse mais sobrinhos deste futuro.
No meio de
tirar as minhas fotos uma mãozinha baixou a minha lente.
Sara-João
..-ele olhou-me com um sorriso
João-A fotágrafa de serviço tem um tempinho para vir dançar com o seu marido?-dei a câmara às meninas
que ficaram encarregues de tirar mais algumas fotos enquanto eu fui dançar mais o João.
Enquanto
tinha os meus braços em volta do seu pescoço e o meu corpo bem coladinho ao seu
fui vendo as meninas que iam de uma ponta à outra com a câmara tirando fotos
aqui e acolá.
Voltamos para os nossos lugares pois a Sofia foi atirar o bouquet.Tanto da nossa família como da família do Rúben não havia muitas senhoras solteiras ou seja perto da Sofia ficou apenas uma meia dúzia de meninas.
Voltamos para os nossos lugares pois a Sofia foi atirar o bouquet.Tanto da nossa família como da família do Rúben não havia muitas senhoras solteiras ou seja perto da Sofia ficou apenas uma meia dúzia de meninas.
O bouquet
foi parar às mãos da Joana que assim que o apanhou fez logo uma grande
festa,mas por ser a queridinha que é acabou por “partilhar” o bouquet com a
Maria,que não tinha ficado amuada mas era visível que tanto a Joana como a
Maria queriam apanhar aquele ramo de flores que até ali tinha pertencido à Sofia.
Com a liga
já tirada da perninha da Sofia e atirada para a mão de um dos amigos do Rúben
os noivos foram partir o bolo.
Ai não
resisti e tive de ir tirar mais umas fotos ,sendo este o ultimo “acontecimento”
do casamento, não ia ficar apenas como espectadora.
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{bolo de casamento} |
Eles partiram o bolo e nós podemos nos deliciar com uma fatia de bolo.Os noivos vieram até perto de nós para se despedirem.
Sara-Já
vão?
Sofia-Sim.
Sara-Tem
assim tanta pressa para irem até ao quartinho os dois?
Sofia-Olha
cala-te sim.- ela deu um beijinho ao Guilherme ,à Inês mas a quem teve a dar
beijinhos e mais beijinhos foi ao pequeno Filipe que estava no colo da minha
tia.
Os noivos
foram embora e aos poucos os convidados foram abandonando o local do copo de
água.
Com um dia
de estes que para além ter acordado os meninos muito cedo,ainda não paramos
durante todo o dia o que no caminho para casa deixou os a dormir nas suas
cadeiras.
Pela manhã
telefonei à Sofia que pela demora que teve ao atender o telemóvel entendi que a
noite tinha sido em cheio e alguém estava agora a recuperar o sono.
Sara-Bom dia!-falei assim que ela atendeu,ainda sem ouvir a sua voz apenas o seu respirar.
Sofia-Olha mas alguém telefona para a noiva do dia a seguir ao seu casamento logo pela manha?
Sara-Primeiro já não és noiva já és uma mulher casada,e segundo como não te vou ver mais queria só te
mandar um beijinho antes de ires lá para onde vais.-falei num tom para me meter com ela já que sabia que ela não era muito adepta do facto de ir viajar sem saber para onde iria.
Sofia-Acordaste-me para isto é?!
Sara-Pronto desejo só uma boa viagem aos pombinhos,txau.
Sofia-Espera!-pela primeira vês desde que lhe telefonei notei algum entusiasmo na sua voz.
Sara-Agora já queres falar?
Sofia-Era só para te pedir para me ires dando novidades do meu Filipe.-gargalhei.
Sara-Oh totó,o miúdo está com o nosso pai não no fim do mundo.
Sofia-Mas
quero que me mandes fotos,vídeos o que for preciso para matar as saudades.
Sara-Sim,está prometido,agora acorda o teu marido que eu depois quero saber para onde vão.
Sofia-Está bem,adeus.
Sara-Adeus.
(Sofia)
Sofia-Amor
temos de acordar.-o telefonema da Sara tinha feito com que eu acordasse, já o Rúben
dormia ao meu lado e não parecia ter vontade nenhuma para se levantar.
Com
bastantes beijinhos e amansos lá fiz com que ele acordasse.Tomámos o pequeno
almoço mais cedo no nosso quarto,e depois andei de um lado para o
outro.Primeiro a vestir-me e depois de o fazer era altura de trazer as malas
para o carro.
O Rúben
queria continuar com os seus mistérios e como tal andávamos no aeroporto que
nem dois “tolinhos” já que ele fazia de tudo para que eu não visse qual seria o
destino.
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Sofia |
Sofia-Amor
tenho fome e estou farta de não saber para onde vamos.
Rúben-Continuas aqui que eu já venho.-estava sentado num dos bancos do aeroporto com a vista para um
dos grandes vidros onde via todos os aviões.-Nada de espreitar.
Sofia-Mesmo que quisesse tu acabavas por descobrir.-falei entre os dentes.
Ele chegou com uma garrafa de água e um chocolate.Lá comi o lanche e logo depois estava na hora de ir.Ele até uma venda tinha trazido só para ter a certeza que nos casos onde o destino da nossa lua de mel estava em frente dos olhos para que eu não soubesse qual seria.
Ao chegar
ao avião ainda sem saber para onde íamos fartei-me de olhar em volta,pois
pensei que ao olhar para aquelas pessoas pudesse ter uma ideia de para onde
íamos.
Rúben-Amor
o nosso destino não está escrito na teste de ninguém.
Sofia-Ahahah.-dei uma falsa gargalhada.-Que engraçado,eu quero saber para onde vamos!
Rúben-E já vais ,mais uma horinhas e chegamos lá.
Sofia-Horinhas,então são poucas o que quer dizer que fico perto…É Espanha?França?Itália?-ele continuava
com a mesa expressão.-Diz lá,acertei?
Rúben-Amor descansa que já vais saber.-ele parecia que ia adormecer mas falei.
Sofia-É dorme,que assim que fechares os olhinhos vou perguntar a alguém para onde vamos.-ele abriu os olhos.
Rúben-Não ias fazer isto.
Sofia-Queres
ver?-falei já pronta para perguntar ao meu “colega” de voo do lado esquerdo
para onde íamos.
Rúben-Ok,ok.
Ele viu que não se ia safar tão facilmente e lá decidiu colaborar e ir respondendo às minhas perguntas.Sempre sem me dizer para onde realmente iríamos apenas me dava leves pistas.
Ao
aterrar-mos ele tirou a venda e aí estava mesmo a perder o resto da paciência
que me restava.
Rúben-Anda
lá amor,é a última vez que te peço isto.-bufei e peguei na venda.
Sofia-Ok!-coloquei a venda na frente dos meus olhos e ele deu o laço.-Vamos parecer uns idiotas…
Rúben-Isto não me interessa.-com a sua ajuda sai do avião,até me sentar no táxi só imaginei o rosto de
quem nos via e que ia ficar a pensar que éramos alguns idiotas,ou que aquilo ainda era algum rapto.-Já chegamos ao hotel.-ouviu abrir a porta e com a sua ajuda saiu do carro,levei a mão à venda mas ele impediu-me que visse alguma coisa.-Ainda não amor.
Sofia-Shiii Rúben!
Rúben-Tem
calma,que já faltou mais.
Ele foi me ajudando e chegámos ao quarto.Ouvi
ele pousar as malas e depois de me deixar em pé perto de sei lá o quê,ouvi ele
aproximar-se.
Rúben-Já
vais poder ver.-senti as suas mãos na venda.Depois de ele me tirar a
venda,olhei em volta e reparei que estava numa varanda e ao olhar para a minha frente fiquei
boquiaberta.
Sofia-Rúben porque me trouxeste para aqui?-assim que vi a Torre Eiffel respirei fundo.
Rúben-Amor quando viemos aqui com o Benfica vi que tinha só más memórias ligadas a esta cidade.-ele entrelaçou as suas mãos na minhas.-E não quero que fiques com este tipo de memórias quanto a esta região,e quis trazer-te aqui para transformar estas má memórias numas óptimas memórias da nossa lua de mel.-realçou as "nossas luas de mel".
Sofia-Rúben
eu entendo o porquê de quereres me trazer aqui mas…-olhei em volta e só me
vieram imensas “imagens” à minha mente de quando andei por estas ruas com o
Tiago.
Rúben-Eu
não quero mudar nem fazer desaparecer o que aconteceu entre ti e o Tiago,só
quero criar contigo novas memórias ,começando em cidades como estas onde até
agora sempre que as visitas-te ou mesmo sempre que ouvias o seu nome ficavas
desta forma.-puxou o meu corpo para o dele.-Sei que foi um risco escolher Paris como o nosso destino de lua
de mel,mas mesmo assim preferi correr este risco.Nunca me quis diferenciar do
teu passado ,tiveste a tua história com o Tiago que não terminou da melhor
forma..Não te posso prometer nada porque não sei o futuro mas tenho uma
certeza e é que eu te amo.-sorri ao ouvi-lho e ao colocar as minhas mãos nos
seus ombros uni os nossos lábios.-Isto é suficiente para me dares a oportunidade de com a nossa família fazermos novas memórias
Sofia-Também te amo.-voltei a beijá-lo.-E desculpa ter tido esta reacção,mas a verdade era que não estava mesmo nada à espera disto.-voltei a olhar para o ícone de Paris e depois voltei a encontrar o meu olhar com o seu.-Mas tu tens toda a razão e nada melhor do que começar a nossa vida a fazer boas memórias-ele sorriu e uni os nossos lábios .
Fim!
Olá meninas :)
Devido à minha saúde que como algumas devem saber me decidiu pregar uma "partida" preciso de "cortar" em algumas coisas e por agora o mais provável é afastar-me do mundo das fic´s,pelo menos no que diz respeito a escrever.
Espero que tenham gostado do capitulo e que me deixem as vossas opiniões :)
Beijinhos para todas
Rita